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A arte de fazer escolhas

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A arte de fazer escolhas

O que pode ser mais leve que o ar, voar mais longe que os pássaros, ser mais intenso que o brilho do sol e mudar mais coisas que a natureza? O que poderia ser esse milagre extraordinário? Nós mesmos, ou melhor, algo que nos faz ter o sentido de que existimos: nossa consciência!

É extraordinário o que o exercício de nossa consciência pode fazer pelo bem de nossa vida. Esse elemento etéreo e fluido é o que, de fato, nos dá concretude, que torna as coisas reais, pois é a consciência que nos permite entender o que os sentidos mostram.

Ver um objeto só ocorre depois que a consciência é acionada. Não podemos ver, sentir, cheirar, tocar, perceber ou pensar sobre qualquer coisa, sem que a consciência seja envolvida. Porém, há vários níveis de consciência e essas diferenças filtram nosso contato com a realidade. Pode-se ter consciência da existência de um belo cachorrinho, contudo a reação de chutá-lo ou afagá-lo está em outro nível de consciência, que não é apenas a da percepção, mas a que está ligada às nossas escolhas.

Assim, há um nível de vento que podemos perceber e um outro nível que está ligado às nossas reações. Percepção e reação, portanto, não estão vinculadas, apenas relacionadas. Podemos perceber algo ruim e reagir bem. Há um nível de escolhas que nos permite navegar pela vida, apesar das dificuldades e dissabores, de uma forma mais harmoniosa.

Vamos investigar melhor essa ideia. Imaginemos a mágoa, que é a reação a uma agressão percebida, porém fruto de uma resistência que habita dentro de nossa consciência. Ou seja, nos magoamos não com o que o outro diz e faz, mas com o que sentimos do que é dito e feito. É necessária uma resistência para que se concretize uma agressão, o ar não pode ser agredido.

A consciência, portanto, é a condição que nos foi dada para fazer escolhas e moldar a vida. Exercitar essa condição, de forma a conseguir melhores resultados na própria existência, é um compromisso que deveria estar em nossa agenda diária.

Perdoar a si mesmo e ao outro é uma função da consciência que permite a liberdade. Quando não perdoamos ficamos presos ao momento do erro, da mágoa, da angústia.

Uma existência humana é infinitamente pequena e infinitamente breve, não importa quanto se viva, a vida é muito curta e passa muito rápido. Estar preso à mágoa é desperdiçar existência. Aliás, há uma ideia fabulosa sobre isso: sentir raiva ou mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Ou seja, nós é que definhamos.

Considerando que está na consciência humana a chave para a criação das experiências – porque experiência não é o que acontece, mas o que pensamos sobre o que acontece – não há no mundo uma forma única que sirva para duas pessoas. Cada um de nós vai ter que trilhar o seu próprio caminho e encontrar seu próprio jeito de levar melhor a vida.

Ou seja, não há as oito regras, as quinze maneiras, os dez princípios, receitas, fórmulas, métodos que possam mapear uma existência feliz. Cada um vai ter que desenhar o próprio mapa, porque, como cantou Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. A medida é a do indivíduo, porque há uma consciência inteira, universal, que habita em cada um de nós.

Não devemos estar à busca de maneiras, mas à busca de nós mesmos. Reside dentro de nós a condição plena e o dom absoluto para ser e viver o que mais desejamos, porque fomos capacitados e beneficiados com a oportunidade da escolha. Há sempre – mesmo que seja dura e complexa – a condição de desistir, rever, parar, recomeçar, desaprender, reaprender, refazer…

Não podemos controlar o que acontece ao nosso redor, mas somos os únicos capazes de escolher com que emoções vamos reagir ao que acontece. Nossas emoções estão sob nosso absoluto controle e são elas a argila básica onde fomentamos nossas atitudes e atos. A vida é fruto da consciência. Não deixe que os melhores dias de sua vida aconteçam sem você.

A consciência do momento, do exato instante em que nos encontramos agora, essa passagem brevíssima de existência que descansa na eternidade do tempo, é o ápice da vida. Não é a quantidade de tempo que acumulamos, mas a consciência do momento que nos faz vivos.

A questão essencial com a qual temos que lidar não é a consciência, mas seu exercício íntegro e pleno, mesmo em meio à diversidade e aos apegos. Não podemos pensar que o mundo fará silêncio para que possamos meditar. Não podemos desejar que tudo se estabilize, que a violência cesse, que a harmonia se instale, para agirmos com a melhor resposta. Teremos que ser o melhor de nós mesmos em meio ao desequilíbrio, ao medo e à dor.

Contudo, não são as condições que nos determinam, mas nossas escolhas. E assim, viver melhor é a maior decisão que podemos tomar na vida.

By Dulce Magalhães e Nelson Bittencourt.

O corpo é um espelho de nossas crenças

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O corpo é um espelho das nossas crenças

Você já se viu indo para o trabalho remoendo ressentimentos em relação a um colega ou alimentando sua insegurança por causa de uma tarefa que lhe foi solicitada? É um exemplo simples, mas que ajuda a entender o que afirmo. Se, em vez de pensar negativamente, você procurasse pensar nas razões que poderiam ter levado o companheiro de escritório à atitude agressiva, e imaginasse formas afetuosas de resolver o conflito, seu encontro com ele poderia gerar uma aproximação feliz para ambos.

Se, em vez de inventariar suas próprias falhas, você tomasse consciência de sua capacidade e repetisse para si que poderia realizar a tarefa solicitada com sucesso – pedindo ajuda se precisasse, provavelmente você a desempenharia com outro ânimo e competência.

Nossos pensamentos podem, da mesma forma, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.

Não queremos ficar doentes e, no entanto, precisamos de cada doença que contraímos. É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma ideia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.

Tenho uma amiga que precisou passar por uma pneumonia grave para concluir que era indispensável mudar seu ritmo de vida e fazer uma terapia que a ajudasse a rever seus relacionamentos.

Há pessoas que usam a doença como forma de não assumir compromissos, mantendo-se permanentemente numa situação fragilizada.

Cada doença é uma lição que precisamos aprender.

Por favor, não fique só reclamando: “quero me livrar desta doença.” Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita. Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.

Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado. Então, eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde. Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.

Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer. É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.

Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar. Pode ter certeza de que alguma coisa dentro de você se transformou e o processo de cura já começou. Pare um instante esta leitura e diga em voz alta:

– “Eu já comecei o meu processo de cura. O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos”.

O corpo está sempre conversando conosco. É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer. Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia. Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.

Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença. Uma pessoa que está sempre com o rosto fechado provavelmente não tem muitos pensamentos alegres e amorosos. Os rostos e corpos dos mais velhos mostram claramente como foi sua vida e seus comportamentos.

Pare um pouco e pense: “Que aparência eu vou ter quando entrar na terceira idade?”

Como acredito que todos nós nascemos com o direito de ser completamente saudáveis e satisfeitos em todas as áreas de nossas vidas, quero ajudar você a conquistar esse direito agora. Algumas das coisas que vou sugerir talvez pareçam simples demais, mas fique sabendo que estas ideias foram testadas muitas vezes com enorme sucesso. Elas funcionam de verdade.

Antes de continuar a ler este texto, repare no seu corpo. Coloque-se numa posição confortável, respire fundo e procure relaxar. Abra-se para acolher todas as ideias, aceitando apenas as que se aplicam ou fazem sentido para você.

Acredito que toda doença é uma criação própria. É claro que não dizemos “quero ter tal doença”, mas criamos um ambiente mental que faz com que a doença apareça e se desenvolva. Volto a repetir: nossos diálogos interiores provocam reações em cada célula do corpo!

Ouvi um médico dizer recentemente:

– “Se um cirurgião operar um paciente sem fazer coisa alguma para ajudar a descobrir e curar a causa da doença, ele estará apenas adiando o problema, pois o paciente criará um outro mal-estar.”

Não basta tratar o sintoma. Precisamos eliminar a causa da doença. E para isso precisamos penetrar no lugar dentro de nós mesmos onde o processo teve início.

Somos profundamente responsáveis por quase todas as experiências por que passamos em nossas vidas. Tanto as melhores quanto as piores. Porque, como já disse, somos nós que criamos nossas experiências através dos pensamentos que temos e das palavras que pronunciamos.

PensamentosO universo apóia completamente nosso diálogo interior. Nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar. Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito e a respeito da vida se tornará verdade para mim. Essa é uma escolha que você faz!

É claro que os pensamentos vêm à cabeça sem nosso controle, mas, ao reconhecê-los, você pode alimentá-los ou procurar desapegar-se deles, tentando olhar a realidade de outra perspectiva.

Temos também o impulso de pronunciar certas palavras, mas somos capazes de silenciá-las ou substituí-las por outras mais amorosas, impregnadas de compreensão e tolerância.

O que pensamos e sentimos a respeito de nós mesmos e de nossa vida formou-se desde criança, pelas reações e comportamentos dos adultos que nos rodeavam. Assim, se você viveu com pessoas assustadas ou com pessoas extremamente infelizes, aprendeu uma porção de coisas negativas a seu próprio respeito e a respeito da vida. E é possível que ainda acredite nelas.

Não estou dizendo isso para que culpemos nossos pais. Eles, provavelmente, foram vítimas de seus próprios pais e não podiam nos ensinar o que não sabiam. Se sua mãe não gostava dela mesma e se seu pai não sabia ser carinhoso e atento, eles não teriam condições de ensinar você a se amar e a se tratar com carinho e atenção. Por mais bem intencionados que fossem.

Passamos a vida criando experiências que combinem com as crenças adquiridas na infância. Olhe para trás e observe quantas vezes você passou pelo mesmo tipo de relacionamento e pela mesma qualidade de problema. É bem possível que você tenha criado essas experiências repetidamente porque elas refletem o que você pensa a seu respeito.

Mas não adianta ficar remoendo os problemas do passado, porque é o momento presente que importa. O que aconteceu no passado, até este momento, foi criado por você, com seus próprios pensamentos e antigas crenças, sem que você se desse conta. Mas o que você escolhe pensar, acreditar e dizer hoje, neste exato lugar, neste exato momento, está criando o seu futuro. Seu diálogo interior de agora está criando o seu amanhã, a semana que vem, o próximo mês e o ano que vem.

Então, preste atenção no que você está pensando neste instante. Você quer que este pensamento crie o seu futuro? Ele é negativo ou é positivo? Observe, preste atenção. Não existe certo ou errado no que pensamos e volto a dizer que não quero nunca explorar o sentimento de culpa. Pelo contrário, quero eliminá-lo, porque ele paralisa e não faz crescer.

Estou querendo apenas que você entre em contato com o que está pensando, porque, em geral, nós tomamos muito pouca consciência do que se passa em nossas mentes e em nossos corpos. Só prestamos atenção quando ficamos doentes ou quando sentimos dor.

E, se não sabemos o que está se passando dentro de nós, como poderemos mudar?

By Louise Hay.

Ser chique

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Ser chique

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto, e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda… elegância é uma delas!

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano. O que faz uma pessoa chique não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes, e nem pelas vantagens que ela conta, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção na sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico… quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância e falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos, sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, amor e fé nos tornam humanos!

By Glória Kalil.

Os níveis do ser humano

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Evolução do ser humano

Há alguns anos, um aprendiz aproximou-se de um Mestre e perguntou-lhe:

– “Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se tanto e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a paz e o entendimento, por mais que apregoem o amor e por mais que afirmem abominar o ódio”.

– “Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da humanidade do planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7”.

– “Mas, Mestre, que níveis são esses?”

– “Não adiantaria nada explicá-los pois, além de não entender, logo em seguida você os esqueceria e esqueceria também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente quais são esses níveis, cada um deles nos seus mínimos detalhes”.

Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do aprendiz e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do espaço e do tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, o Mestre disse ao aprendiz:

– “Dê-lhe um tapa no rosto”.

– “Mas por quê? Ele não me fez nada…”

– “Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!”

Quando o homem chegou perto do aprendiz, este pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa no rosto, que estalou. Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o aprendiz foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.

Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o aprenzi já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:

– “Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”. Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2.

Quando o homem se aproximou, o aprendiz pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o aprendiz, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com outro tapa, um pouco mais forte. Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.

– “Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Agora, repita o mesmo com esse aí que vem chegando”.

A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o aprendiz e assim falou:

– “O que é isso, moço? Não acha que eu mereço uma explicação? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!”

– “Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem”.

– “E querem ver como eu reajo?”

– “Sim. Exatamente isso…”

– “Já reparou que não tem sentido isso?”

– “Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar…”

– “Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?”

– “Queremos verificar” – interferiu o Mestre – “as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?”

– “De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: esse teste é muito bárbaro, pois agride os outros. Estou, realmente, muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente, deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente, não acham?”

– “Mas, afinal, como você vai reagir? Vai revidar?” – perguntou o aprendiz. “Ou vai nos mostrar uma outra maneira de aprendermos o que desejamos?”

– “Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com vocês. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço, são uns perfeitos idiotas… Imagine só, dar tapas nos outros… Besteira… Idiotice… Falta do que fazer… E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento… Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatões!”

Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro lugar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:

– “Agora, você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo “pra lá”, pois “não tem tempo” para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os “outros”. É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “dono da verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das “muletas” para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por “preguiça vital” e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las. De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e criticar tudo. Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem”.

E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o aprendiz e perguntou:

– “Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?”

– “Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada”.

– “Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas, né. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?”

– “É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?”

– “Hoje vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo? Mas, por outro lado, se não corrermos algum risco na vida, nada, jamais, poderá ser conseguido, em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer. Já encontraram alguém que não entendesse o que estão fazendo e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado, gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Vocês me aceitariam como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?”

– “E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal intencionados?”, perguntou o Mestre – “Como reagiria a isso?”

– “Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei, muito bem, distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos. Logo, alguma razão vocês devem ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas. Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra. Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim for, compartilhar da experiência de vocês. Enfim, desejo aprender cada vez mais e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?”

Instantaneamente, tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores. O Mestre, então, comentou:

– “O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto, um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo. Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas. Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas muletas, estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis. Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem e vamos ver como reage um homem do nível 5.

O tapa estalou.

– “Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estava precisando de ajuda. Em que te posso ser útil?”

– “Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?”

– “Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?”

– “Estamos dando tapas nas pessoas que passam para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal!”

– “É nisso que eu posso ajudar? Então, vou te ajudar com muita satisfação, te pedindo perdão por não haver logo percebido que deseja aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se está querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderá a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou fazendo com vocês, neste momento. Ainda terá um longo caminho pela frente, mas, se desejar, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores. Sinto-me perfeitamente capaz de te guiar nos primeiros passos e te fazer chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que acha da proposta? Aceita-me como teu guia?”

Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre explicou:

– “Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. É como se fosse uma Irmã Dulce, um Chico Xavier ou uma Madre Teresa de Calcutá. Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos. Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa “muletas” diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a “muleta” que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram. A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. Vamos ver como reage o homem do nível 6”.

E o aprendiz iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.

– “Meu filho querido! Por que você queria ferir-se? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?”

– “Mas é estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita”.

– “Por que você não aprende primeiro a amar? Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando amor. E o amor é a energia mais poderosa e sublime do Universo. Se você aprender a lição do amor, logo poderá ensinar amor para todas as outras células da humanidade e, tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo amoroso que distribuirá amor por todo o planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de amor para todo o Universo. Eu amo a todos como amo a mim mesmo. No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: tudo é amor! A vida é amor! Nós somos centelhas de amor! E, por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim. Se você ama uma criança, jamais permitirá que ela se machuque ou se fira, porque ela ainda não entende que, se agir de determinada maneira perigosa, irá ferir-se e irá sofrer. Você a amparará, não é mesmo? Você deverá aprender, em primeiro lugar, a Lição do Amor, a viver o amor em toda sua plenitude, pois o amor é tudo e, se você está vivo, deve sua vida a um ato de amor. Pense nisso, medite muito sobre isso. Dê amor gratuitamente. Ensine amor com muito amor e logo verá como tudo a seu redor vai ficar mais sublime, mais diáfano, pois você estará flutuando sob os influxos da energia mais poderosa do Universo, que é o amor. E sua vida será sublime…”

Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então, o Mestre falou:

– “Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o ser humano em sua senda evolutiva, ainda na matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um homem sublime, inefável e quase inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o ‘começo da verdade’, mas ainda não a conhece em toda sua plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando…

E o aprendiz pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança, encheram-lhe todo o seu ser.

– “Bata nele!” – ordenou o Mestre.

– “Não posso, Mestre, não posso…”

– “Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!”

– “Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!”

– “Bata-me”, disse o homem com muita firmeza e suavidade, “pois só assim aprenderá a tua lição e saberá, finalmente, porque ainda existem guerras na humanidade…”

– “Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…”

– “Então”, tornou o homem, “já aprendeu a tua lição. Quem, dentre todos em quem você bateu, a ensinou para ti? Reflita um pouco e me responda”.

– “Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?”

– “Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terá muito que aprender, mas já aprendeu a primeira e a maior de todas as lições: existe a ignorância!”, complementou o homem, com suavidade e convicção, “mas ainda existem outras coisas mais que deve ter aprendido. O que foi?”

– “Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder. Nos outros níveis, comecei a entender que para se ensinar alguma coisa para alguém é preciso que tenhamos aprendido aquilo que vamos ensinar. Mas isso é um processo demorado demais, pois todo mundo quer tudo às pressas, imediatamente…”

– “A humanidade ainda é uma criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós – seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o espaço cósmico. Nossa vida individual só terá importância mesmo se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande verdade: somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa”.

– “Mas sendo assim, para eu aprender tudo que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?”

– “Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única vida e que já a está vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverá por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Você já foi energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E ainda é tudo isso. Compreenda, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

– “Mas, mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3”.

– “E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois já está ensinando o que aprendeu, nesta breve jornada mental. Já aprendeu que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste planeta Terra!”

O autor deste conto conseguiu transmití-lo, há alguns milênios, através da tradição oral, durante muitas e muitas gerações. Agora, ao ler esse conto, também aprendi a mesma lição e agora a estou transmitindo para todos aqueles que vierem a lê-lo e, no final, alguns desses leitores, um dia, ensinarão essa mesma lição a outros irmãos humanos.

Compreende, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste planeta Terra, para que aprenda tudo e que possa transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concorda?

Agora, se quem deste aprendizado tomar conhecimento e, assim mesmo, não desejar progredir, não quiser deixar de lado as “muletas” que está usando, ou não quiser aceitar essa verdade tão cristalina, o problema e a responsabilidade já não serão mais teus. Você e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes. Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre-arbítrio suficientes para fazer suas escolhas e nada tem com isso.

Entendeu?

Desconheço a autoria.

O poder de escolher

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/04/2013 by Joe

O poder de escolher

Existe uma presença e um poder dentro de nós que nos orienta e nos guia, tornando nosso caminho fácil e suave. Nós só precisamos tomar consciência desse poder e deixar que ele trabalhe para nós.

Quase sempre, quando acordamos de manhã, pulamos da cama e começamos a querer abrir nosso caminho, mantendo o controle sobre tudo.

Mas não é assim que esse poder trabalha.

Manter o controle sobre a vida seria igual a tentar controlar as batidas do coração, a respiração, a digestão dos alimentos, enfim, controlar as funções incontroláveis do nosso organismo.

Se você tentar fazer isso, vai perturbar o ritmo natural dos processos do seu corpo.

A melhor coisa que podemos fazer pelo nosso corpo é alimentá-lo saudavelmente, praticar exercícios que nos deem prazer e deixar que a inteligência que existe em nosso corpo tome conta do resto.

A melhor coisa que podemos fazer por nossa vida é ter pensamentos positivos e amorosos, perdoar os outros, ter carinho por nós mesmos e deixar agir a inteligência do universo criando tudo aquilo que possa servir para o nosso maior bem-estar e completa alegria.

Dessa forma, tudo acontece suavemente. O poder que nos criou nos deu o poder de criar nossas vidas, o poder de escolher nossos pensamentos.

Essas escolhas constroem nosso futuro.

Se escolhemos a raiva, a agressão e o ressentimento, vamos criar apenas mais raiva, agressão e ressentimento.

Se queremos amor, precisamos ter pensamentos amorosos.

Se queremos alegria, precisamos pensar em alegria.

Se queremos sentir paz e calma, precisamos ter pensamentos pacíficos.

Se queremos prosperidade, precisamos abrir nossa mente para ela.

By Louise Hay.

As faces do medo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/04/2013 by Joe

As faces do medo

Pense um pouco: como você reage quando se sente inseguro?

Em geral, quando agimos de modo instintivo, acabamos expressando o medo de uma forma disfarçada, como se fosse outra emoção, ou temos algum tipo de comportamento inadequado à situação.

O ideal é sair do círculo vicioso das reações instintivas e passar a analisar cada situação, tomar decisões e, então, agir adequadamente.

Mas, infelizmente, a maioria das pessoas, assim como qualquer outro animal, tende a ter uma destas reações instintivas quando está com medo: ou ataca o que o ameaça, ou simplesmente foge do que representa o perigo!

Vamos imaginar um atleta na véspera da final do campeonato. A pressão é grande, as cobranças são muitas, o futuro de sua carreira depende dos seus resultados no dia seguinte.

É natural que ele se sinta ameaçado e sinta medo do que vai enfrentar. Então, ele pode optar pela reação de ataque: brigar com o técnico, reclamar dos colegas que não estão ajudando a equipe, ou se irritar por qualquer bobagem.

Ou ainda pode escolher a reação de fuga: reclamar de dores no corpo para não ter de competir, ficar com saudades de casa, ter crises de choro, sentir-se incapaz de disputar a partida do dia seguinte.

Em um caso como esse, se o médico da equipe disser para o atleta que está tudo bem com o seu corpo e que ele está apenas com medo do desafio, o atleta pode virar sua agressão contra o médico.

Raramente uma pessoa que está assustada percebe ou admite isso, pois é bastante comum que o medo se apresente disfarçado. Ele assume várias faces, que não permitem que ele seja identificado à primeira vista.

Então, a pior de todas essas questões é: como você pode agir de modo diferente, se você nem se dá conta de que está agindo dessa maneira, simplesmente porque está com medo?

É preciso reconhecer a presença do medo. São muitos os sinais de que o medo está presente. Algumas das máscaras que o medo usa são: a paralisia, a distração, a irritação, a solidão e o desespero.

Talvez agora você esteja querendo perguntar:

– “Mas, Roberto, como é que eu faço para me livrar dessas máscaras?”

O primeiro passo é se perguntar se, naqueles momentos em que um desses comportamentos está presente em sua vida, você, na verdade, não está com medo de algo. Identificar esse medo é fundamental.

Para lidar com o medo, é fundamental perceber quando ele está por perto e reconhecer a necessidade de agir de modo diferente.

Pare um pouco agora e pense: será que você não está mascarando algum medo neste momento?

By Roberto Shinyashiki.

A paz que o mundo precisa…

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/12/2012 by Joe

Planeta Terra

A violência eliminou, destruiu crianças inocentes, jovens sonhadores… Separou famílias e só trouxe dor e a revolta.

É preciso eliminar a violência, não só das guerras, mas também dos corações.

É uma cruel violência a falta da escola, o pobre não ter direito à moradia, a criança não ter sobrenome, a saúde fazer adoecer e o salário ser de fome.

O envio de mísseis sobre nações e a má distribuição de renda são diferentes formas da violência.

Quem quer promover a paz respeita o próximo, luta pela igualdade, perdoa a quem ofende e age com solidariedade.

A violência é eliminada quando há justiça para todos; quando Deus está nos corações e a dignidade é restaurada.

Vamos respeitar o ser humano e agir com o amor restaurador …

Vamos eliminar as armas e, em cada canto, plantar uma flor…

Eu quero a paz no mundo, mas não a paz que vem da agressão e nem do silêncio da covardia.

Quero a paz que vem dos corações que se entendem pelos laços do amor que gera a vida e a fraternidade que une os que pensam diferente e que nos faz sermos tratados como gente.

Trabalhando pela paz, penso que faremos um mundo melhor, com mais amor, eu e você…

Tentemos, pelo menos, cada um fazendo um pouco, no final, somando-se os esforços, o mundo será um lugar bem melhor para deixarmos aos nossos filhos!

Vamos começar?

Faça algo pela Paz!!!

Desconheço a autoria.

Colocando-se no lugar do outro

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2012 by Joe

Uma das operações psíquicas mais sofisticadas que aprendemos, lá pelos 7 anos, é esta, de tentarmos sair de nós mesmos para imaginar como se sentem as outras pessoas.

De repente podemos olhar para a rua num dia de chuva e imaginar – o que, de certa forma, significa sentir – o frio que um outro menino pode passar por estar mal agasalhado.

Nossa capacidade de imaginar o que se passa é como uma faca de dois gumes. O engano mais comum – e de graves consequências para as relações interpessoais – não é imaginarmos as sensações de uma outra pessoa, e sim tentarmos prever que tipo de reação ela terá diante de uma certa situação.

Costumamos pensar assim:

– “Eu, no lugar dela, faria desta maneira.”

Julgamos correta a atitude da pessoa quando ela age da forma que agiríamos. Achamos inadequada sua conduta sempre que ela for diversa daquela que teríamos. Ou melhor, daquela que pensamos que teríamos, uma vez que muitas vezes fazemos juízos a respeito de situações que jamais vivemos.

Quando nos colocamos no lugar de alguém, levamos conosco nosso código de valores. Entramos no corpo do outro com nossa alma. Partimos do princípio de que essa operação é possível, uma vez que acreditamos piamente que as almas são idênticas; ou, pelo menos, bastante parecidas.

Cada vez que o outro não age de acordo com aquilo que pensávamos fazer no lugar dele, experimentamos uma enorme decepção.

Entristecemo-nos mesmo quando tal atitude não tem nada a ver conosco. Vivenciamos exatamente a dor que tentamos a todo o custo evitar, que é a de nos sentirmos solitários neste mundo.

Sem nos darmos conta, tendemos a nos tornar autoritários, desejando sempre que o outro se comporte de acordo com nossas convicções. E assim procedemos sempre com o mesmo argumento: “Eu, no lugar dele, agiria assim.”

A decepção será maior ainda se o outro agiu de modo inesperado em relação à nossa pessoa. Se nos tratou de uma forma rude, que não seria a nossa reação diante daquela situação, nos sentimos duplamente traídos: pela agressão recebida e pela reação diferente daquela que esperávamos.

É sempre o eterno problema de não sabermos conviver com a verdade de que somos diferentes uns dos outros; e, por isso mesmo, solitários.

Aqueles que entendem que as diferenças entre as pessoas são maiores do que as que nos ensinaram a ver, desenvolvem uma atitude de real tolerância diante de pontos de vista variados a respeito de quase tudo.

Deixam de se sentir pessoalmente ofendidos pelas diferenças de opinião. Podem, finalmente, enxergar o outro com objetividade, como um ser à parte, independente de nós.

Ao se colocar no lugar do outro, tentarão penetrar na alma do outro, e não apenas transferir sua alma para o corpo do outro. É o início da verdadeira comunicação entre as pessoas.

By Flávio Gikovate.

A arte de viver a mudança

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/11/2011 by Joe

O que pode ser mais leve que o ar, voar mais longe que os pássaros, ser mais intenso que o brilho do sol e mudar mais coisas que a natureza? O que poderia ser esse milagre extraordinário? Nós mesmos, ou melhor, algo que nos faz ter o sentido de que existimos: nossa consciência!

É extraordinário o que o exercício de nossa consciência pode fazer pelo bem de nossa vida. Esse elemento etéreo e fluido é o que, de fato, nos dá concretude, que torna as coisas reais, pois é a consciência que nos permite entender o que os sentidos mostram.

Ver um objeto só ocorre depois que a consciência é acionada. Não podemos ver, sentir, cheirar, tocar, perceber ou pensar sobre qualquer coisa, sem que a consciência seja envolvida.

Porém, há vários níveis de consciência e essas diferenças filtram nosso contato com a realidade. Pode-se ter consciência da existência de um belo cachorrinho, contudo a reação de chutá-lo ou afagá-lo está em outro nível de consciência, que não é apenas a da percepção, mas a que está ligada às nossas escolhas.

Assim, há um nível de vento que podemos perceber e um outro nível que está ligado às nossas reações. Percepção e reação, portanto, não estão vinculadas, apenas relacionadas. Podemos perceber algo ruim e reagir bem. Há um nível de escolhas que nos permite navegar pela vida, apesar das dificuldades e dissabores, de uma forma mais harmoniosa.

Vamos investigar melhor essa idéia. Imaginemos a mágoa, que é a reação a uma agressão percebida, porém fruto de uma resistência que habita dentro de nossa consciência. Ou seja, nos magoamos não com o que o outro diz e faz, mas com o que sentimos do que é dito e feito. É necessária uma resistência para que se concretize uma agressão, o ar não pode ser agredido.

A consciência, portanto, é a condição que nos foi dada para fazer escolhas e moldar a vida. Exercitar essa condição, de forma a conseguir melhores resultados na própria existência, é um compromisso que deveria estar em nossa agenda diária.

Perdoar a si mesmo e ao outro é uma função da consciência que permite a liberdade. Quando não perdoamos ficamos presos ao momento do erro, da mágoa, da angústia.

Uma existência humana é infinitamente pequena e infinitamente breve, não importa quanto se viva, a vida é muito curta e passa muito rápido. Estar preso à mágoa é desperdiçar existência. Aliás, há uma idéia fabulosa sobre isso: sentir raiva ou mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Ou seja, nós é que definhamos.

Considerando que está na consciência humana a chave para a criação das experiências – porque experiência não é o que acontece, mas o que pensamos sobre o que acontece – não há no mundo uma forma única que sirva para duas pessoas. Cada um de nós vai ter que trilhar o seu próprio caminho e encontrar seu próprio jeito de levar melhor a vida.

Ou seja, não há as oito regras, as quinze maneiras, os dez princípios, receitas, fórmulas, métodos que possam mapear uma existência feliz. Cada um vai ter que desenhar o próprio mapa, porque, como cantou Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. A medida é a do indivíduo, porque há uma consciência inteira, universal, que habita em cada um de nós.

Não devemos estar à busca de maneiras, mas à busca de nós mesmos. Reside dentro de nós a condição plena e o dom absoluto para ser e viver o que mais desejamos, porque fomos capacitados e beneficiados com a oportunidade da escolha. Há sempre, mesmo que seja dura e complexa, a condição de desistir, rever, parar, recomeçar, desaprender, reaprender, refazer…

Não podemos controlar o que acontece ao nosso redor, mas somos os únicos capazes de escolher com que emoções vamos reagir ao que acontece. Nossas emoções estão sob nosso absoluto controle e são elas a argila básica onde fomentamos nossas atitudes e atos. A vida é fruto da consciência. Não deixe que os melhores dias de sua vida aconteçam sem você.

A consciência do momento, do exato instante em que nos encontramos agora, essa passagem brevíssima de existência que descansa na eternidade do tempo, é o ápice da vida. Não é a quantidade de tempo que acumulamos, mas a consciência do momento que nos faz vivos.

A questão essencial com a qual temos que lidar não é a consciência, mas seu exercício íntegro e pleno, mesmo em meio à diversidade e aos apegos. Não podemos pensar que o mundo fará silêncio para que possamos meditar. Não podemos desejar que tudo se estabilize, que a violência cesse, que a harmonia se instale, para agirmos com a melhor resposta.

Teremos que ser o melhor de nós mesmos em meio ao desequilíbrio, ao medo e à dor. Contudo, não são as condições que nos determinam, mas nossas escolhas. E, assim, viver melhor é a maior decisão que podemos tomar na vida.

By Dulce Magalhães e Nelson Bittencourt.

Lei Maria da Penha

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , on 17/01/2011 by Joe

Em vigor, ela garante mecanismos de defesa mais abrangentes para mulheres vítimas de violência doméstica.

Promulgada em 7 de agosto de 2006 e em vigor desde setembro do mesmo ano, a Lei 11.340/06 ganhou o apelido de Lei Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes.

É uma lei especial para ser aplicada em casos de violência doméstica e garante mecanismos especiais às mulheres vítimas de agressão pelo marido ou parceiro.

A Lei impede, por exemplo, o encaminhamento do processo ao Juizado Especial – onde muitos dos casos acabam com o agressor pagando cestas básicas.

Também aumenta a pena para o agressor: antes, estabelecida de 6 meses a um ano, passa a ser de três meses a três anos.

Entre outros direitos especiais da Lei, estão a exigência da abertura de processo em caráter urgente, a inclusão da mulher em serviços de proteção e a garantia de acompanhamento por um policial caso a vítima precise ir à sua casa buscar seus pertences.

Além disso, a lei permite ao juiz impor ao agressor restrições imediatas, como perda do porte de arma e proibição de se aproximar da vítima ou dos filhos do casal.

Conheça a história de Maria da Penha, a mulher que lutou por quase 20 anos para ver seu agressor na cadeia e deu nome à lei especial contra a violência doméstica.

Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, hoje com 61 anos, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que a justiça fosse feita.

O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades tinham 6 e 2 anos.

Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, Viveros atirou em suas costas enquanto ela ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela.

Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.

Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu conseguiram anular o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu.

Com a ajuda de diversas ONGs, Maria da Penha enviou o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), pela demora injustificada em não se dar uma decisão ao caso.

Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará.

A história de Maria da Penha pode ser conhecida na biografia que escreveu em 1994, intitulada “Sobrevivi … Posso contar”.

Hoje ela atua junto à Coordenação de Políticas para as Mulheres, da Prefeitura de Fortaleza, e é considerada símbolo contra a violência doméstica e batizou a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sancionada pelo presidente Lula, no dia 7 de agosto de 2006.

Vamos divulgar a Lei Maria da Penha!

Podemos ajudar alguém que esteja sofrendo violência doméstica e não sabe o que fazer.

By Priscila Valdes.

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