Liberdade e libertinagem
Liberdade e libertinagem são dois conceitos relacionados e que muitas pessoas confundem. Os dois são muito importantes no processo de tomada de decisão do ser humano e revelam atitudes diferentes dos indivíduos.
A liberdade consiste no direito de se movimentar livremente, de se comportar segundo a sua própria vontade, partindo do princípio que esse comportamento não influencia negativamente outras pessoas. De acordo com a filosofia, a liberdade é a independência, autonomia e espontaneidade do ser humano.
Por outro lado, a libertinagem é fruto de um uso errado da liberdade, porque demonstra irresponsabilidade, que pode prejudicar não só a própria pessoa, mas outras pessoas também. Quem age com libertinagem, revela não se importar com as consequências que o seu comportamento pode ter.
Em muitos casos, a libertinagem é traduzida por uma ausência de regras. Desta forma, alguém que bebe e depois dirige, é um exemplo de alguém cuja atitude evidencia libertinagem, pois está colocando em risco a sua vida e a vida de outras pessoas.
A famosa frase “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro”, atribuída por muitas pessoas ao filósofo inglês Herbert Spencer, indica que a verdadeira liberdade respeita o próximo, e o seus direitos.
Na própria Bíblia, o apóstolo Paulo afirma:
– “A mim tudo é lícito, mas nem tudo me convém”.
Ou seja, tudo nos é permitido, mas não podemos nos deixar dominar por coisa alguma. Essa passagem revela que nós temos a capacidade de fazer muitas coisas, mas que nem tudo o que podemos fazer é bom, porque as nossas ações têm consequências.
Já a libertinagem assume uma mentalidade oposta:
– “Eu posso fazer tudo o que eu quiser, ninguém tem nada a ver com isso e ninguém pode me impedir.”
Um libertino é alguém rebelde, egocêntrico, embrutecido, escravo de todos os desejos que surgem na sua mente e, por esse motivo, a libertinagem é a principal causa de muitas barbaridades.
A libertinagem escraviza e mutila o ser humano, enquanto a liberdade o capacita a ter uma convivência saudável com o seu próximo.
Desconheço a autoria.
Compartilhe:
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Pinterest(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Reddit(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Pocket(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
Relacionado
This entry was posted on 28/08/2014 at 6:04 and is filed under Comportamento with tags Ações, Apóstolo Paulo, Atitudes, Autonomia, Barbaridades, Bíblia, Capacidade, Comportamento, Conceitos, Consequências, Convivência, Decisão, Desejos, Direito, Direitos, Egocêntrico, Embrutecido, Escravo, Espontaneidade, Filósofo, Filosofia, Frase, Fruto, Herbert Spencer, Independência, Irresponsabilidade, Lícito, Liberdade, Libertinagem, Mentalidade, Mente, Pessoas, Próximo, Princípio, Processo, Rebelde, Regras, Risco, Saudável, Ser humano, Vida, Vontade. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
29/08/2014 às 9:58
É vero. eu penso que, somente o próprio indivíduo descobrirá a diferença entre ambas através das suas próprias experiências evolutivas. Ele até pode escutar os conceitos, achá-los coerentes e bonitos mas a sua prática continuará libertina ou não a depender do seu estágio evolutivo porque é este que determina a sua moral, intrinsicamente ligados… bjs
CurtirCurtir
01/09/2014 às 7:33
“A mim tudo é lícito, mas nem tudo me convém”. É um fato!
CurtirCurtir