Antes que o barco afunde
Não importa! O que eu quero mesmo é tirar do meu caminho tudo que me atrasa, me engana e acaba por me reter…
Muitas vezes é melhor interromper o processo no meio, quando temos uma breve noção de qual será o fim e não enxergamos uma só razão para seguir em frente…
Às vezes, é melhor ficar com a incerteza do que poderia ter sido do que viver com a tristeza do que ficou…
Minha natureza não me permite viver pela metade; por mais duro que seja desistir, prefiro mil vezes uma lembrança que me traga um sorriso no rosto do que lembrar de algo e pensar “isso não me trouxe nada”…
Sempre tive um lema, talvez um tanto egoísmo, que é sair do barco antes que ele afunde e eu me afogue. Um ato que pode ser interpretado como covardia por muitos, mas não é e vou explicar porque:
De que vale continuar no barco se você não consegue sentir o vento que o impulsionava? De que vale continuar no barco quando somente um está remando? De que vale continuar no barco quando se gira em torno das mesmas coisas? De que vale continuar no barco quando não enxergamos o horizonte, mesmo que entre nuvens?
Existem mil razões para sair de um barco antes do seu naufrágio e uma somente que me ficaria ficar…
Talvez, algum dia, encontre alguém que me diga:
– “Fique, porque te ensino a nadar!”
Desabafo cuja autoria desconheço.
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This entry was posted on 04/02/2014 at 12:29 and is filed under Relacionamentos with tags Alguém, Ato, Barco, Caminho, Covardia, Egoismo, Horizonte, Incerteza, Lema, Lembrança, Metade, Nadar, Natureza, Naufrágio, Noção, Nuvens, Processo, Razão, Razões, Remar, Rosto, Sorriso, Tristeza, Vento, Viver. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
04/02/2014 às 22:18
Excelente ponto de vista…há situações em que não devemos desistir só por puro comodismo…ou porque se tem medo que não surte efeito…..Outro é quando temos a certeza que o barco vai afundar e nós vamos com ele…se temos a certeza porque prosseguir…é por isso, que hoje muita gente se encontra em situação delicada……Cobardia seria deixar-me afundar num barco que não tem salvação possível…e como não sei nadar, embora filha de marinheiro, não arriscava mesmo….Então que apareça a tal alma iluminada, que me diga para continuar que me salva….salva, salva…a pele dele….Diz-se que quem não arrisca não petisca….só que não se plica a todas as situações…porque posso deixar é de petiscar, por saber que não tinha hipóteses e quis afundar-me…..
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