Conta bancária emocional
Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário.
Já uma conta bancária emocional é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com outro ser humano. Se eu fizer depósitos nessa conta – através de cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumo com uma determinada pessoa, estou fazendo uma reserva.
Assim, a confiança dessa pessoa em mim torna-se maior e eu posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros que o nível de confiança – a reserva emocional – compensará. Quando a conta de confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz. Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade; se eu trair a confiança dessa pessoa, minha conta bancária emocional com ela vai ficar no vermelho. Ou seja, o nível de confiança atinge um nível muito baixo e, a partir daí, estou andando em terreno minado. Preciso ser cuidadoso com tudo o que falo, medir cada palavra, viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa.
Muitas organizações, muitas famílias, muitos casamentos estão cheios disso. Tomamos por exemplo um casamento. Se uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, as relações se deterioram. Em vez de uma comunicação rica, espontânea e de entendimento, a situação cai na acomodação e as pessoas simplesmente tentam viver – cada um em seu estilo – e de modo relativamente respeitoso e tolerante. Mas, esse relacionamento pode se deteriorar ainda mais, chegando à hostilidade e à atitude defensiva.
As respostas de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa que não explode apenas por causa das crianças, sexo, pressão social ou proteção da imagem. Pode acabar em guerra total declarada – nos tribunais onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos. Por isso, nossos relacionamentos mais constantes – como o casamento ou uma grande amizade – exigem depósitos mais frequentes. Isso porque, devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam.
Sua conta com as pessoas que se relacionam com você regularmente exige um investimento mais constante. Até porque, no dia-a-dia, há saques automáticos sem que você sequer perceba.
Pense nisso!
Com base no livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”, de Stephen R. Covey.
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This entry was posted on 21/08/2013 at 6:03 and is filed under Relacionamentos with tags Acomodação, Amizade, Batalhas, Casamentos, Compromissos, Comunicação, Confiança, Confronto, Conta bancária, Cortesia, Crianças, Defensiva, Depósitos, Distanciamento, Egos, Emocional, Erros, Estilo, Famílias, Financeira, Gentileza, Guerras, Honestidade, Hostilidade, Imagem, Investimento, Metáfora, Observação, Palavra, Pessoa, Portas, Pressão social, Proteção, Relacionamento, Reservas, Respostas, Saques, Segurança, Sensação, Ser humano, Sexo, Stephen R. Covey, Surpresa, Terreno minado, Tribunais, Vermelho. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
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