O coração e a língua
Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às ideias. Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas ideias.
A um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.
Se, em geral, o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.
E lembre-se que a palavra dita é como a flecha lançada, não tem volta!
Por isto é que dizem que, às vezes, o silêncio é a melhor resposta.
Desconheço a real autoria.
05/06/2013 às 13:48
maravilha muito certo
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