Pequenas atitudes
Diante das mazelas, as pessoas se reconhecem nas outras com mais facilidade e acabam se tocando com as experiências alheias.
Por outro lado, a solidariedade presente e constante, vinculada às pequenas cenas do cotidiano, essas quase não são notadas.
Ninguém vê a senhora que se preocupa com os filhos e sobrinhos e ora no meio da madrugada para que nenhum mal os alcance.
Quem repara no sujeito caído no meio da calçada no meio da noite acolhido por alguém que lhe dá um copo de água e o ajuda a se levantar?
Estamos com a consciência tão cauterizada que não vemos a quantidade de pequenas atitudes que poderiam fazer diferença na vida de tanta gente.
Acreditando que não podemos mudar o mundo, abrimos mão de qualquer possibilidade de simplesmente melhorá-lo a partir de nós mesmos, dos contextos que fazem parte de nossas vidas.
Esperamos tsunâmis para fazermos alguma coisa, quando na realidade não fazemos para quem está do nosso lado, para quem precisa de nossa atenção, solidariedade e amor; no simples, no cotidiano, nas pequenas coisas.
Pense nisso!
By Flávio Siqueira, do seu livro “Dez Histórias e Algo Mais”.
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