Quanto você vale?
Peça para um publicitário descrever um botão de camisa. Você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o “pobre” botãozinho.
Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada, aquela pessoa bem “nem um pouco interessante” que você também conhece desde a infância … você vai até pensar que ela está falando de outra pessoa. O apaixonado enche sua descrição de delicadezas, doçura e gentilezas, transformando a fera em bela num piscar de olhos. E você vai se encantar!
Peça para um poeta descrever o Sol e a Lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da Lua, pela beleza do Sol que irradia seus raios como se fossem gotas o milagre divino no arrebol da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente!
Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes e, se não sair de perto, vai acreditar que, em breve, teremos a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora, peça para uma pessoa desanimada falar da vida, do Sol, da Lua, dos botões, das rosas e do amor, para você ver. Pegue um banquinho, um lenço e sente-se para chorar. É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral. Você sente a energia te contaminando, vai fazendo mal, vai te deixando sem forças, porque os desanimados, os que só reclamam, têm o poder “vampiresco” de sugar energias do bem e transformar em medo, e o medo paralisa as pessoas de tal forma que fica difícil até o mais simples pensar.
E você? Como é que você descreve a sua vida? Quem é você para você mesmo? Como seria um comercial da sua vida? Como você venderia o produto “você”? Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras, daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado? Quais são suas habilidades? Aliás, você vive em que século mesmo?
São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, e o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva. É o seu trabalho que representa o seu talento, por isso, não tem outro jeito, seja o melhor divulgador de você mesmo.
Valorize-se. Esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com sua melhor roupa, com seu melhor sentimento, com suas melhores intenções, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.
Seja Omo, Brastemp, e se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro, porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, e tem que valer sempre mais!
Valorize-se! Não importa o que você faz, importa sim, como você faz … esta é a grande diferença!
By Paulo Roberto Gaefke.
17/08/2011 às 15:14
Com certeza, se descrever faz a diferença, pois muitas vezes não imaginamos que transmitimos tantas más aparencias, ou ao contário, não imaginamos o qão somos importantes, felizes, inteligentes e queridos… Olhar-se num espelho, ohar para dentro de sua alma e se descrever será uma grande experiencia de aprendizado e admiração por si mesmo… Sim… Consertar o que está negativo e admirar o que é positivo! Esse é um grande e maravilhoso exercício de si mesmo!
CurtirCurtir
20/08/2011 às 9:22
Pôxa, realmente, se fosse fazer um comercial de mim… não seria realmente um OMO, às vezes agente pensa que é um sabãozinho de quinta! Boa dica para se policiar.
CurtirCurtir